Estamos sendo sempre julgados no dia-a-dia. Em um novo encontro, o primeiro julgamento que recebemos é sobre a nossa apresentação pessoal. Essa apresentação depende:

Da nossa imagem: estatura, cabelo, roupa e acessórios;

Forma de caminhar, mover-se, olhar;

Forma de expressar: tom de voz, correção gramatical, tempo para falar, expressão mímica;

Cuidados pessoais: higiene corporal, perfume, hálito.

Existe ainda a nossa apresentação social ou “status” social. Depende muito da posição na sociedade onde estamos: como o nosso poder, nossa ocupação, renda, estilo de vida, viagens, carro que usamos, tudo isso demonstra o nosso “status” social.
Nessa inter relação entre apresentação social e “status”, entre aparência pessoal e posição social ocupada, veja alguns exemplos:

Um cargo de liderança exercido por alguém de nível escolar superior espera-se que seja exercido por alguém de porte mais alto seguro de si, segurança está demonstrada com a forma de olhar nos olhos do interlocutor, tom firme de voz, educação esmerada excelente cultura geral para fazer jus ao “nível superior”.

Em posições mais subalternas a aparência impositiva pode ser uma desvantagem por desafiar a hierarquia no meio de trabalho (daí muitos têm dificuldade em conseguir emprego e não entendem os motivos disso), outros têm dificuldade nas relações afetivas, amizades, etc. Fora do ambiente corporativo qualquer imposição acaba ficando marginalizada.

No ambiente comercial a aparência do vendedor deve ser um pouco melhor que a do cliente alvo. Aparência muito superior pode inibir/intimidar o potencial cliente. Aparência muito inferior compromete a credibilidade.

Em outros níveis, as empresas tentam uniformizar as aparências através de:

Uso de uniformes;

Treinamentos periódicos para atendimento ao cliente;

Avaliações de desempenhos e metas preestabelecidas em reuniões periódicas.

Vivemos em uma sociedade muito competitiva, assim todas as ferramentas devem ser usadas a seu favor em sua aparência. A apresentação pessoal é a primeira a ser usada. Ela bem usada pode abrir portas para que outras ferramentas que você dispõe: competência, formação, prática no trabalho, cultura geral etc. possam ser usadas/demonstradas.
Muitos gastam tempo e dinheiro atrás de uma formação esmerada, e muitas vezes não entendem porque não conseguem boas oportunidades no meio corporativo. Para estas pessoas sobram os cargos concursados, essa forma de admissão independe da apresentação pessoal.

Mas é importante mencionar que mesmo dentro do cargo efetivo, a aparência ajuda na inter relação pessoal. Uma dica infalível é manter sua apresentação discretamente melhor em relação às pessoas com quem você se relaciona principalmente no meio corporativo.

Muito acima cria barreiras, e inferior prejudica sua credibilidade nas relações sociais. Invista sempre na sua formação, afinal não adianta abrir portas para quem não tem competência. Não esqueça também da sua cultura geral, procure estar bem informado, conhecer artes, bons livros, tudo isso torna você mais interessante no seu meio. Quanto aos cuidados com o visual, hoje dispomos de uma infinidade de produtos e serviços para cada indicação. (Confira neste site)

​ Att. MD